Cinco dúvidas sobre: banho em gatos

Kaline Santana, tosadora do Peludos & Cia Petshop, responde as cinco principais dúvidas sobre banho em gatos que assolam que os humanos de estimação. Primeiramente, cabe esclarecer: gatos não só tomam banho, como também podem usar o momento para relaxar. Gato ser inimigo de água é um mito, mas precisamos observar alguns detalhes.

Confira mais na entrevista a seguir:

Por natureza, gatos já realizam a própria higienização por meio de lambidas. Sendo assim, por que ainda é necessário dar banho nos bichanos?

K: Apesar de serem bem asseados, passando grande parte do dia se limpando, em alguns casos, é preciso que o gato tome banho. Às vezes, isso pode ocorrer nas hipóteses de o dono ter alguma alergia, de o pet se sujar em algo que não permita o auto asseio, ou por estar doente, por exemplo.

Qual a periodicidade ideal para se dar banho em gatos?

K: Não é recomendado que se dê banho continuamente neste tipo de pet. Dessa maneira, essa forma de higienização em gatos só deve ser feito quando extremamente necessário, visto os casos citados anteriormente. Contanto que esteja saudável, seu asseio diário é o suficiente.

Existem produtos específicos a serem usados na higiene felina?

K: Sim. Por isso, uma dica que damos, quando o pet não é acostumado ao banho tradicional com água, é o uso de produtos de banho a seco. Até que o bichinho se adapte a outra forma de higienização, esta é uma alternativa que reduz seu estresse.

Por que é interessante realizar esse tipo de higienização num petshop de confiança?

K: A pele dos gatos é muito sensível. Até mesmo a temperatura da água deve ser controlada para que o bichinho não sinta incômodo, sendo a água morna a mais recomendada. Além disso, o profissional que realiza esse serviço já é acostumado, tendo mais paciência com o pet na hora do banho.

Quando o gato tem medo de água, como o profissional deve agir na hora do banho?

K: O profissional deve passar segurança tanto para o gato, quanto para o humano. Para que isso seja possível, deve garantir um ambiente tranquilo, sem muitos estímulos e tratar o pet com paciência, respeitando seus limites é fundamental.